Há rumores circulando de que as holdings serão extintas em 2026, mas a realidade é bem diferente.
Não estamos falando do fim das holdings, mas sim do início de um cenário desafiador para quem mantém imóveis no nome da pessoa física.
Com a reforma tributária em andamento, a venda, doação ou até mesmo a transmissão de imóveis por herança podem se tornar significativamente mais caras.
Sem um planejamento tributário adequado, o impacto financeiro será muito maior do que você imagina.
Continue lendo para entender como se preparar e proteger seu patrimônio de maneira eficiente.
Como não pagar tanto imposto como pessoa física
Pessoas físicas pagam alguns dos maiores impostos sobre patrimônio e rendimentos.
Seja em aluguéis, em venda de imóveis, na sucessão de bens, ou até no Imposto de Renda anual — tudo pesa mais para quem não tem uma estrutura de proteção patrimonial.
Com um bom planejamento tributário para pessoa física, é possível reduzir drasticamente essa carga. Você pode, por exemplo:
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Reduzir ou eliminar o imposto sobre aluguéis.
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Diminuir o imposto de renda sobre lucros e dividendos.
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Evitar custos altos de inventário e partilha.
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Reestruturar dívidas e prevenir bloqueios judiciais de bens.
Essas soluções passam, muitas vezes, por tirar os bens do seu CPF — e colocá-los em uma estrutura empresarial planejada.
Como a criação de holdings pode proteger o seu patrimônio?
A holding, uma estrutura empresarial que visa reunir bens e ativos de uma pessoa em uma única entidade, oferece vantagens fiscais e jurídicas importantes.
Ao transferir imóveis e outros bens para uma holding, você não apenas facilita a gestão do seu patrimônio, mas também cria uma barreira de proteção contra as altas taxas tributárias que estão por vir com a reforma.
A principal vantagem de criar uma holding está na possibilidade de reduzir a carga tributária sobre a venda de bens, além de tornar mais eficiente a sucessão de herança, evitando os altos impostos que surgem na transmissão direta de bens para os herdeiros.
No futuro, ao vender ou doar um imóvel que já esteja em nome de uma holding, você poderá se beneficiar de uma tributação mais favorável, além de evitar o famigerado “efeito surpresa” da reforma tributária.
Ao antecipar a criação da holding, você não apenas se protege de uma tributação mais pesada, mas também se prepara para o futuro de forma mais eficiente, com menos burocracia e custos.
Além disso, ela garante mais segurança jurídica e facilita o controle sobre os bens, evitando disputas familiares e assegurando que o patrimônio seja gerido conforme sua vontade.
Por que o planejamento tributário para pessoa física deve ser feito por um advogado?
Porque não basta entender de números — é preciso dominar a lei.
O planejamento tributário envolve decisões delicadas, como a transferência de bens, estruturação de empresas, escolha de regimes tributários, cláusulas contratuais e proteção sucessória.
Tudo isso exige profundo conhecimento jurídico para que cada etapa esteja 100% dentro da legalidade e blindada contra futuros questionamentos da Receita Federal, do Ministério Público ou até de herdeiros.
Só o advogado tem habilitação para:
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Interpretar corretamente a legislação tributária, cívil e empresarial.
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Redigir contratos, estatutos e cláusulas de proteção patrimonial e sucessória.
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Evitar riscos legais, como nulidades ou autuações.
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Atuar preventivamente diante de disputas familiares, dívidas ou processos.
Além disso, é o advogado quem garante que a estratégia escolhida não seja considerada simulação fiscal, fraude ou evasão — o que pode gerar multas milionárias, bloqueios de bens e até responsabilização criminal.
Por isso, se você quer realmente proteger seu patrimônio e pagar menos impostos com segurança jurídica, precisa contar com um advogado experiente em holding familiar e planejamento tributário para pessoa física.
Vantagens de ter empresa no nome ao invés de bens no CPF
Quando você transfere seus bens para uma empresa (como uma holding), começa a jogar o jogo dos ricos: menos impostos, mais controle e maior segurança jurídica.
As principais vantagens:
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Imposto de renda mais baixo sobre lucros;
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Evita a burocracia e os custos altos de inventário;
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Facilidade para organizar herança e sucessão;
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Blindagem patrimonial contra dívidas e processos pessoais;
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Gestão profissional dos bens familiares.
E o melhor: é absolutamente legal. O planejamento tributário para pessoa física pode incluir a abertura de empresa, sem alterar seu estilo de vida — mas mudando completamente a forma como o Fisco vê seus bens.
Holding familiar: como funciona
A holding familiar é uma empresa criada exclusivamente para administrar o patrimônio de uma família.
Nela, os bens são transferidos do CPF dos proprietários para o CNPJ da holding. Isso permite uma gestão mais inteligente, profissional e econômica dos ativos familiares.
Com essa estrutura, você pode definir regras de controle, sucessão e distribuição de lucros. Tudo isso com redução tributária e segurança jurídica.
E mais: a holding familiar protege os bens contra brigas familiares, credores e até ex-cônjuges.
Como funciona a holding patrimonial
A holding patrimonial funciona como um cofre legal: você transfere os bens (imóveis, participações, aplicações) para a empresa, que passa a ser a titular de tudo. Mas quem controla a empresa — e, portanto, os bens — é você e sua família.
Ela pode ser:
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Pura: apenas para administração de bens.
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Mista: além dos bens, também pode explorar atividades econômicas (como aluguéis).
A grande sacada é que, com ela, o imposto sobre o ganho de capital, renda e herança pode cair pela metade — ou até ser zerado, dependendo da estratégia.
Um bom planejamento tributário para pessoa física sempre considera a criação de uma holding patrimonial.
Qual a melhor forma de organizar os bens?
A resposta é simples: com ajuda especializada e visão de longo prazo.
Organizar seus bens vai muito além de fazer uma planilha. É preciso considerar:
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Estrutura societária ideal;
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Regime tributário mais vantajoso;
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Prevenção de conflitos familiares;
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Proteção jurídica e patrimonial;
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Planejamento sucessório eficiente.
Quem possui patrimônio relevante não pode mais deixar os bens no CPF.
O custo disso é altíssimo — seja em impostos, em processos, ou no momento da sucessão.
Agora é com você: proteja o que é seu
Se você chegou até aqui, já entendeu: continuar com os bens no CPF é uma escolha — e uma escolha cara.
Nós somos especialistas em holding familiar e planejamento tributário para pessoa física.
Em nossa escritório Agostini & Soares Advogados, nós atuamos com estratégias personalizadas para proteger seu patrimônio, reduzir seus impostos e garantir tranquilidade para você e sua família.
Entre em contato agora mesmo e agende sua consultoria personalizada.
Não espere o próximo imposto para se arrepender de não ter se planejado.
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